segunda-feira, 14 de junho de 2010

Tempo.

O tempo. Uma palavra que ultimamente tem me assustado de tal forma, que não mais tenho como descrever. É inútil tentar escrever, quando isso não me deixa ao menos entender.
Ele se tornou meu pior inimigo. Não consigo controlá – lo, não consigo dominá – lo. Tudo o que tenho feito é apenas uma mera passagem de fatos, que simplesmente não significa nada. Quando me dou conta já estou alienado só de pensar: As obrigações parecem ser impossíveis; parecem nunca acabar. o tic tac do relógio parece uma bomba dentro da minha cabeça, pronta para explodir a qualquer momento.
Olho para o meu lado e só o que consigo pensar é o quão ocupado estou. Meu cérebro se tornou um simples empregado dos deveres, obedecendo a cada um deles sem ao menos poder raciocinar.
Tento fechar os olhos, para enfim poder descansar, mas até no mundo onde qualquer coisa se torna possível, as obrigações lá estão para meu sonho estragar.
Acordo novamente e sinto como se nada dormi. A sensação que tenho é de que mal comi. AS forças que me levantam para mais um dia já não são mais explicáveis. Mais um mínimo dia, onde tenho que vencer meus próprios limites psicológicos para ao menos poder andar, falar.
Tudo se torna esgotável. Tudo parece ser inacabável. Meu interior grita de cansaço pedindo, implorando. Minha mente já não tem no que focar. Quando em uma coisa tento pensar, outras mil lá estão para que eu possa finalizar – ou melhor, tentar -.
O silêncio antes tão profundo abre as portas para milhares de vozes, soltas pelas engrenagens descontroladas que não param de trabalhar no meu cérebro. Nunca.
Querer fechar os olhos e dormir em paz se tornou um sonho para mim, até porque nem em sonhos conseguiria apenas nisso pensar. O processo fisiológico tenta fazer sua parte. Minhas pálpebras parecem pesar toneladas, e eu sou apenas um lutador peso pena tentando levanta - las, sem sucesso algum. Sinto novamente um desespero passar por todo o meu corpo, como choques elétricos disfuncionais que passam por ele, causando o efeito oposto do que deveria.
Já não me sinto vivo o suficiente. Não aproveito mais a vida. Tenho medo de tudo isso dure para sempre.
Tenho medo de no fim, não poder sorrir e dizer que tudo... simplesmente valeu a pena.
cansaço post 3

sábado, 5 de junho de 2010

Eu.

Por que será que sou assim?
Já parei para me perguntar o porquê de minha cara pessoa ser assim. São tantas as coisas que gostaria de mudar. São tantos os pensamentos que gostaria de deletar, que ainda me pergunto:

Por quê?

Vivo sempre em conflito comigo mesmo, brigando com meu subconsciente, que insite constantemente e duramente em querer discordar de tudo que faço e penso. Eu crio um interminável pergaminho de dúvidas que insistem em terem respostas. Respostas essas que sinceramente não sei se irei encontrar.

Vivo criando expectativas sobre tudo a minha volta. Meu futuro, meu emprego, minha família, minha esposa. Mas as vezes, quando realmente paro para pensar, começo a entender que essas expectativas são mero produto de minha fértil imaginação, que persiste em querer transformar ficção em realidade.

Chego a me desesperar quando olho para a frente e vejo apenas uma cortina branca, esfumaçada por desconfiança e insegurança.
Quero apenas poder sorrir verdadeiramente, sem guardar por trás da felicidade medo e receio.

Mas é como uma sábia amiga já disse:
Independente de tudo, a única coisa que eu quero é apenas um final feliz.
happiness

Prometa.

gkduy

Que por mais que o tempo passe, nunca deixaremos de conversar.

Me prometa.

Que por mais que a distância aumente, um do outro iremos sempre lembrar.

Me prometa.

Que independente de quantos amores tivermos, um ao outro iremos sempre amar.

Me prometa.

Que quando uma lágrima derramar,de mim lembrar, e correr para que eu possa ajudar.

Me prometa.

Que mesmo que o mundo se dividir, e a confiança deixe de existir, comigo vai sempre seguir.

Me prometa.

Que mesmo que tudo mudar, ao meu lado sempre vai estar.

                                          Apenas me prometa.